Fé e devoção à Santa Cruz leva multidão de fieis ao morro dos três irmãos, em Jaicós

Num gesto de fé e devoção, uma multidão de católicos elevaram suas orações ao céu na tradicional Missa da Santa Cruz, celebrada na manhã deste sábado 03 de maio de 2014, no Morro dos Três Irmãos, zona rural do município de Jaicós.

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Anualmente, milhares de pessoas enfrentam as íngremes escadas do Morro, muitas delas para agradecer pelas graças alcançadas. A aposentada Maria da Paz, de 67 anos, residente no povoado Várzea Queimada, em Jaicós, acompanhou toda a celebração eucarística ajoelhada, um gesto cristão de penitência e humildade, em agradecimento pela recuperação da saúde.

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A jovem Larrisa Moreira, do município de Patos do Piauí, subiu ao topo do morro com o pequeno Luís Gabriel, de apenas dois meses de vida, para agradecer pelo nascimento e pela saúde do filho, uma bênção do presente e a esperança do futuro.

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O senhor José Luís Carvalho levou ao Morro a escultura de uma perna, esculpida em madeira, segundo ele, enviada por uma vizinha e comadre, que fraturou uma das pernas e está em recuperação, ainda com dificuldades de locomoção e sem condições de acompanhar a celebração.

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Em todos os momentos foram vistas demonstrações de fé e devoção católica. Além de ofertar esculturas simbolizando partes do corpo, a caminhada da cidade de Jaicós até o topo do Morro, num percurso de 18 quilômetros de distância, e vestir roupas brancas, são as formas mais comuns dos fieis agradecer pelas graças alcançadas.

Este ano, o evento religioso registrou um público ainda maior. São caravanas vindas de diversos municípios como Massapê do Piauí, Patos, Itainópolis, Jacobina, Geminiano, Belém do Piauí, Conceição do Canindé, Vera Mendes, Francisco Santos e Picos.

O padre Antônio Mendes, pároco da Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, celebrou pelo primeiro ano a Missa da Santa Cruz, e demonstrou impressionado com o tamanho da festa religiosa. “Para mim foi uma surpresa. Já tinha ouvido falar da festa do morro, mas nunca tinha participado. É uma festa grande, que está na vida e na cultura do povo, e que reúne pessoas de toda a região. É, portanto, uma festa que deve ser cultivada e melhorada a cada ano, sobretudo, na estrutura, para que o povo possa se reunir e participar melhor, de forma mais eficiente da celebração”, disse.

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Fonte: Cidadesnanet

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