“Jesus vive entre nós numa condição de servo” disse o papa neste Domingo de Ramos

O papa Francisco presidiu neste domingo, 20 de março, missa precedida pela tradicional procissão com os ramos, na Praça São Pedro, no Vaticano.

Na homilia, Francisco lembrou a entrada de Jesus em Jerusalém e o entusiasmo com o qual foi acolhido. Porém, ressaltou o caminho da redenção de Jesus, destacando dois verbos: aniquilou-Se e humilhou-Se. “Esses dois verbos nos indicam até que extremo chegou o amor de Deus por nós. Jesus aniquilou-Se a Si mesmo: renunciou à glória de Filho de Deus e tornou-Se Filho do homem. E não só… Viveu entre nós numa condição de servo: não de rei nem de príncipe, mas de servo. Para isso, humilhou-Se e o abismo da sua humilhação, que a Semana Santa nos mostra, parece sem fundo”, disse.

Recordou que o primeiro gesto deste “amor sem fim” é o lava-pés e que a humilhação extrema ocorre na Paixão. Conforme explica Francisco, Jesus é abandonado, renegado, sofre a infâmia e a iníqua condenação.

O papa acrescenta, ainda, que o ponto culminante do despejamento de Jesus se dá na cruz, quando experimenta “o misterioso abandono do Pai” , revela o “verdadeiro rosto de Deus, que é a misericórdia”, perdoa seus algozes, abre as portas do paraíso ao ladrão arrependido e toca no coração do centurião.

Ao final da missa, Francisco lembrou a 31ª Jornada Mundial da Juventude, celebrada neste Domingo de Ramos, em âmbito diocesano e que culminará no final de julho no Encontro Mundial em Cracóvia. “Ao regressarem à Polônia, levarão aos responsáveis da nação os ramos de oliveira provenientes de Jerusalém, Assis e Monteccasino e abençoados nesta Praça, como convite a cultivar propósitos de paz, de reconciliação e de fraternidade. Prossigam com coragem!”, disse Francisco aos  inúmeros jovens de Cracóvia presentes na Praça São Pedro.

Com informações e foto da Rádio Vaticano.

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